quarta-feira, 4 de julho de 2012
Vi-te passar a rua ontem, como embelezas o jardim da cidade, eu sei, não te falei, quis evitar ambientes constrangedores para ti, como me completas, quis evitar aqueles momentos em que não te digo uma palavra, em que apenas me limito a render-me ao teu labirinto do olhar a cada segundo que me tocas com esses doces avelã que tão fatalmente levas contigo nesse teu rosto que me arranca pedaços aos bocados. Não falei, mas quantos gritos dei por me cruzares a vista nessa tarde, por me lavares apenas ao ver teu cabelo solto ao vento a passar a estrada, penso que até os carros pararam, ignoremos pormenores irrelevantes como os semáforos vermelhos, gritei, esbocei nos lábios um sorriso, relembras-me a definição do belo, todos os dicionários e enciclopédias concordam comigo, escreveram-na com uma foto tua ao lado, o quanto me reescreves.
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