Lembro o pescador que chora ao ver o pôr-do-sol em horizontes com o teu nome, e desenha o teu rosto nas nuvens enquanto limpa a cara com aquelas mãos velhas e salgadas que o árduo esforço não perdoou. Já salgadas também são as lágrimas que tendem a salpicar-lhe dos olhos enrugados da distância que te detém, cada músculo soletra o teu corpo. Ele jamais te esquece, nem eu.
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