segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Debaixo de um rótulo de neurótico me contraio e sobrevivo, na amplitude inóspita de um comportamento humano, eu é que sou o genocídio e a esquizofrenia, eu é que sou o colapso e a crónica insanidade nos outros que me vão desaprovando....em cada golpe de desprezo. Sucessivas corrosões gestuais que me faqueiam...sem resposta....pois eu é que sou o sociopata, o alienígena da vida e dos costumes. Eclipsar? Pelos olhos, pelas mãos, pela pele....na instância pactuante na desgraça, na solidão em que o analgésico da lágrima seca evolui para a forca, a única que sabes que jamais te largará...e será protagonista quando um abraço apertado te faltar. Como é que, no subtexto que tento suprimir destas balbuciações de um despojo, eu mesmo assim nunca cesse de designar o amor?
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