quinta-feira, 30 de julho de 2015

É paradigmática a sensação de vitória burguesa e nefasta sem que testemunhe a queda dos meus afins complementos. É ruidoso e perturbante cada porção de pele que visto. É sensacional o cuidado desproporcional que tenho de guardar em silêncio tumultuoso a orgânica companhia do desespero, e do nervo exangue. Serão invariavelmente os psiquiatras mais vis que me autopsiarão o pequeno-almoço... Tornei-me membro, mal ingloriosamente nasci, das tecnologias sofisticadas, embora domésticas, em que me difundo na atroz facilidade do ser nenhúres, do tocar-me...e assimilar nenhúres. Jamais as ordens metafísicas deveriam permitir a manifestação de olhos em minha face, de uma boca abaixo da área nasal: sou detrítico, mutante, e era dever providencial do sindicato terrestre zelar para que todos evidenciassem isso...debaixo desta foliante máscara desinteressam-se, e a escultura pela lei da faca é dolorosamente transtornante. Precisamente, encerro me com o culto a mais uma heresia de valores.... A dor, ardor, tumor, revólver, pavor. 
A latejar evoco, nas reminiscências do meu estrado exasperante, o engenho da ação. Nunca detive aptidão para agir, amar sem ofuscar o outro pelo motim de meus egos perdidos....infausto, diga-se, bloqueei sempre a bonança que transbordava dos outros filantropos- parecia me perfeita ilegalidade aceitá-las. Como suspender esta auto-mutilação a que já o colchão me reduz? Serei vítima perpétua de uma congregação de mortos filósofos que me condenará sempre pelo contorno que a miragem e a chama tecem? Ou sou mesmo produto de uma estirpe doente que manipula para obter atenção? Porque eu amo-te....eu amo-te....eu amo-te tanto e nunca soube agir. Por meios de ininterrupto pranto me asfixio na solidão dos doentes. Mas deténs-me, peculiarmente triunfante... Corrijam-me, apeguem-me e renasçam-me debaixo de traços mais fraternos.... Desculpem. Passarei a estilhaços daqui a instantes.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Fitei espaços encurtados por todas as horas de pesada penumbra. Era imperial, era regente, sobre estratos me ia virilmente suterrando.... E eu encriptando o pranto para que o estigma dos outros pendesse o meu, sempre na hora da pesada penumbra, sempre nas miragens e nos fotões ardentes. Acusticamente, trago algum floreado que se encontra no sossego deles, esteticamente, por igual....mas fulminante cedo, as narrativas não trazem nada e a voz começa a latejar a compassos abruptos.