terça-feira, 5 de maio de 2015

Regendo-me na perpetuidade de nosso beijo, padeço, peça carnal por peça. Somente me segurando o corpo a imagem vitalícia de ti, de abdómen dilatado e gracioso, na investida audaz, e em redor da panelas e sorrindo, de desenvolver as perícias culinárias que convencionalmente deve transcender por qualquer mãe... Aí o mundo estaria de bem com as sinuosas sincronias de mim, pois seria pai destes versos, e da criança que carregavas...
              Na minha vida sentido, sou refém de teus gestos e algemas- indolores, sempre indolores- apenas mãos tuas, anfitriãs do beijo que tarda....

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