É meu dever escrever-te sem névoa,
é meu dever lançar as Luas ao mar,
equipar um coração para a alvorada
e desenhar um corpo no desembarque.
Porque recortar a luz é egoísta,
e o amor só pode ser descrito sobre vernáculos sem bruma-
ninguém espera que as águas obedeçam à serra
nem que as serras desabem todas juntas.
Como é indolor a paixão pelo deserto,
como me sinto capaz de resvalar em toda a parte...
Suspendo o meu golpe sobre as salinas
e retiro antes da algibeira uma nudez melodia.
A maneira como escreves inspira-me a alma!
ResponderEliminarAmável...bálsamo que se drenou....sinceros obrigados. Nhom, sou inspiração, nem posso comigo!
EliminarInquietante e sublime!
ResponderEliminarDespindo esse teu anonimato, posso assumir semelhante título a tua compleição e lucidez....paralelamente inquietante, suplantadamente sublime.
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