sexta-feira, 29 de março de 2013

Desabrochei em argila no pulmão. O pó, o sexo e as paredes conjugadas no mesmo chão: só exaustava para adormecer, para largar as mãos queimadas e calar-me, tremeluzir para outra parte. E ainda restava vida. Repousar dos pruridos e dos tapetes, da exatidão dos saltos e deste sangue velho, deste sangue que já não é sangue, é nuvem, são desamores.

domingo, 24 de março de 2013

Fez-se e nunca repeli da solidão, deste cheiro inquebrável de um estorvo no espírito, desta lâmpada que recai incessante com feixes deploráveis e ósseos sobre o amor, e a inconstância das minhas pálpebras arenosas.
Não arranjei apologistas para que não deprimisse na chuva nem na chuva, na falta de resgate à minha unidade ou nos lixos, ou no soalho, ou na levedura... tento reavivar aos espaços detríticos do que ainda lembro e da minha noite, e eu acho que nunca pedi por tantos remendos na pele, ou tanto lodo na garganta, ou uma alma feita do fedor das algas.