domingo, 24 de junho de 2012

Todas as sinfonias em teus lábios retiniram, todas as caravelas quinhentistas ofuscaste e marés do Vasco fizeste tão tuas. O meu adamastor domaste apenas com a certeza do odor de teu véu- cântico de sereia e pôr-do-sol à praia alentejana. A inocência pousou quando plantaste a minha semente de tília, seja cidreira o que levaste do pimentão do meu jardim: ainda lembro o retrato em areia branca da nossa música.

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