domingo, 24 de junho de 2012
Tão nosso, receamos pela tarde que era nossa, tão tu, leve, o cinzeiro já namorava os cigarros que sem mais demora pousámos, o Sol, e as pensativas nuvens davam lugar às estrelas da tarde e às galáxias mais distantes que nos espreitavam. Gentis elas, pentearam-te e prepararam-te para a noite cada vez mais vizinha, e era nossa a noite, nós éramos finalmente nossos, todas as equações e perfume, marés e a dita praia Lusitana, os anciãos poetas, trovadores e Leonard Cohen. Tudo fomos nós, soaram os tambores e as badaladas, tiveste a delicadeza de me tocar a harmónica que em tua bolsa envergonhada guardaste para mim, a tua harmónica, que foi nossa nessa hora, melhor concerto, sim, que nada o pudesse superar, de facto, fomos nós, amores, abraços, danças. Fomos finalmente nós, amor.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
belo...
ResponderEliminar:,)
ResponderEliminaraaaaaaaaaaaaaaaaaaai tu maria,
eu corado
Olá maria, Amo-te maria!