terça-feira, 26 de junho de 2012

Caminhaste até mim e contigo trouxeste o cristalino da mera manhã de que tomaste o genuíno. O teu lábio de encarnada cerejeira contemplava o sinal que me desacreditava a postura e a demência. E eu sorria, e sorrio- quero provar o batom que quando o momento exigia da tua mala sobressaía- e é assim, a tua imagem desde sempre cuidava de um olhar, sim, discretamente consentido, mas foi necessária a irrepreensível entrada nos nublados de Janeiro para despertar a maior satisfação, e timidez, e insegurança, mas satisfação. "Olá, tudo bem? Que escreves?" O simples, o mais comum e o mísero, fizeste-te sublime.

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