quarta-feira, 3 de junho de 2015

3. Reivindico, numa modéstia clara de poesia moribunda, uma auditoria, uma revisão e fiscalização sobre os valores da litosfera! Despropositada a entoação exclamativa e um quanto arrogante, mas se não for na submissão e alquimia desta página, terei que ladear o meu foco de conflito sobre todas as singularidades apagadas, tentando não ceder sobre a efervescente servidão às conveniências.
                                          Aqui presumo um equilíbrio, e não seria do mais apetecível testemunhar....
                                  Vamo-nos apagando, disseste?
2. Sou um exemplar que se sensibiliza com cada e descortinada manifestação supra-facial dos meus colegas viventes. Sensibilizo tanto que transfiguro sagaz (perdoem o irrealista atributo que elevei)- Não poderia existir, sobre ordem de tais magistrais e maduros termos, superfície impermeável mais firme e competente...para ser denegrida por caminhantes de faces mais manufaturadas, sem qualquer fundamento ilustre! Apenas orientadas num eixo cosmético que desaprovo, prepotente. (Segunda profanação que disparo na língua)
1. Lembro que esqueci de entardecer na tarde de todos os dias que os áridos e alheios entendiam solenes, beijando a margem do aquém-absurdo, no entanto altivos.
    Recolhendo, na rigidez óssea dos passeios dos outros, todos os estratos gastos e sociais que a horta das vísceras e humana pouco hesita em ordenar como jazigos bem juntos...para que a salubridade padeça, e a heterogeneidade também diferencie sobre vapor e sobre lama, a crosta, mais honestamente....
_Configurado conforme a resiliência de minha arbitrária mas intrépida sentença...resvalo. Entorpeci numa assimetria que as divindades em nada se arrojaram em dialogar. Decadente, visivelmente e esteticamente excomungado dos conceitos estéreis dos outros, sou remendo crónico de um sonho- contemplação astral e armilar- despojado sobre a saudade...(Até então, credibilizada na insignificância do eu tocar-me vivo: ou não, punido por realizar-me anfitrião de uma área temporal própria.)
                              _Defuntos pela asfixia,
                              _Defuntos da poesia.