sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tocam baladas de uma ceia inerte que foram tantos corpos largados ao mar, ou deixados ao relento num estendal que foram as peles separadas dos espíritos que ainda gritavam alguns versos antigos, fala a cachaça por politiquices dos mais insólitos; abrem os olhos então, nada de reflexos muito bruscos, foram bem lento no cru significado do lentamente, sentimento insosso de uns ossos quebrados, tentavam apenas clarear uma imagem que se atravessasse, algo importante que por detrás da compostura faltasse.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

São divagações de um maluco, ignoráveis queixumes de um homem tolo, como tantos outros o crêem, apagado.
Adoeço, com a falta de inspiração que há tanto me percorre, combato com deploráveis baratas que me corroem os tapetes do sótão, castigo tão merecido pela originalidade que dissipa há quantos dias que já não os conto.
...Sinto-me, como o homem que discute com a Lua quando ainda se faz de dia.
Incubidos a algo que nunca lhes floriu, ou então, nunca lhes fora dada tal confiança, mas perspetivavam um impercetível apesar de tudo, areia em arca de caves inauditas (queimei-me em chamas de um veludo que eram as inconsciências do falecido poeta, um rastreio indolor para quem não o sentisse). 
Fluídos rosa pendentes e secretárias deitadas ao mar, pois lhes faltou alguém que sobre elas amado escrevesse, e deleitasse.
Ruíram, num uníssono que nunca lhes foi acreditado, em socalcos, todos passavam a palmos de cinza de seu tom do cinzento mais desprezível; carregaram foi sim tantas consciências impuras, e meias rasgadas de um repulsante odor.

domingo, 2 de setembro de 2012

Tornaste no tão distante passos leves que humildemente deste, mas foi tal o contra-censo das palavras mais simples que te afogaste em próprios gritos, arfaste por nomes que já não te eram nada, mordeste o lábio por recordações indigestas, tremeste por razões inseguras, de boca seca, expressaste o amor na forma que te foi rosa no deserto ou oásis de outros retratos.